Dor: O Quinto Sinal Vital Abordagem Prática no Idoso

A população mundial envelhece rapidamente, causando grandes repercussões nos sistemas de saúde e previdenciário em vários países, tornando o envelhecimento populacional objeto de tema de grande discussão nos dias atuais.

Frente a esta realidade, desafios assistenciais se impõem, uma vez que, essa parcela da população é portadora de inúmeras doenças crônico-degenerativas, são grandes consumidoras de serviços de saúde e altamente susceptíveis a desequilíbrios sociais.

Dentre as patologias que repercutem negativamente no equilíbrio deste indivíduo podemos citar aquelas associadas a dor.

Dor: O Quinto Sinal Vital Abordagem Prática no Idoso

Estima-se que 20 a 50% dos idosos provenientes da comunidade têm importantes problemas dolorosos e esse número aumenta para 45 a 80% em pacientes institucionalizados, podendo ser ainda maior nos hospitalizados, com a dor sendo sub reconhecida e sub tratada em grande parte dos casos. Estudos mostram que mais de 50% destes não recebem o controle adequado da dor e mais de 25% morrem sem obter o seu controle. Em idosos com demência, o diagnóstico e tratamento da dor pode tornar-se um problema ainda maior, o que, em parte, se justifica pela maior dificuldade em sua avaliação . Estes dados reforçam a necessidade de considerar a dor como o “ quinto sinal vital”, com necessidade de abordagem ativa e sistemática em toda avaliação clínica, seja no nível ambulatorial, hospitalar ou em Instituição de Longa Permanência (ILP).

Dentre as principais causas de dor no idoso podemos citar as doenças osteomusculares, principalmente as degenerativas; com a mesma magnitude, temos ainda: a osteoporose e suas consequências, as fraturas, doença vascular periférica, neuropatias periféricas ( ex. Neuropatia diabética), neuralgia pós herpética, síndrome dolorosa pós acidente vascular encefálico (particularmente os que afetam as estruturas do trato espinotalâmico), dor do membro fantasma, polimialgia reumática, lombalgias, doenças neoplásicas e outras desordens musculoesqueléticas.

 

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